Dra. Aline Figueiredo Nicolau – Otorrinolaringologia

O otorrinolaringologista é o especialista em ouvido, nariz e garganta. Mas você já se perguntou qual é a formação necessária para se tornar um otorrinolaringologista (otorrino)? Ou o que exatamente esse profissional faz para melhorar sua saúde? Vamos entender melhor essa profissão e como ela pode transformar sua qualidade de vida.

Otorrinolaringologista - ouvido, nariz e garganta

O Que é um Otorrinolaringologista?

O otorrinolaringologista é o médico especialista nas doenças e condições que afetam os ouvidos, nariz, garganta, laringe e estruturas da cabeça e pescoço. Com uma formação robusta e ampla, esse profissional é capaz de diagnosticar, tratar e prevenir uma série de problemas que impactam sua saúde, desde alergias respiratórias até condições, como apneia do sono, distúrbios auditivos e doenças da laringe.

Formação do Otorrinolaringologista: Qual o Caminho para se Tornar um Especialista?

O caminho para se tornar um otorrinolaringologista é exigente, pois envolve anos de dedicação e estudos. Veja o que é necessário:

  1. Graduação em Medicina (6 anos): O primeiro passo é concluir o curso de Medicina, que dura em média 6 anos. Durante a graduação, o estudante adquire conhecimentos fundamentais sobre anatomia, fisiologia, doenças e tratamentos de diferentes áreas da medicina.
  2. Residência Médica em Otorrinolaringologia (3 anos): Após a graduação, o médico precisa ingressar em uma residência médica, que é um treinamento específico e aprofundado na área de otorrinolaringologia. Esse período de 3 anos permite ao médico adquirir habilidades práticas e teóricas para diagnosticar e tratar doenças do ouvido, nariz e garganta.
  3. Especialização/Fellowship e Atualização Contínua: A medicina está em constante evolução, e os otorrinolaringologistas precisam se manter atualizados sobre novos tratamentos, tecnologias e pesquisas. Isso é feito por meio de cursos de subespecialização, congressos e estudos contínuos.

Quem sou eu e qual a minha formação?

Foto da Dra Aline Figueiredo Nicolau de jaleco na Universidade Federal de São Paulo

Meu nome é Aline Bruno Figueiredo Nicolau, sou mineira e me mudei para São Paulo para seguir minha vepaixão pela Medicina. Minha jornada começou aos 16 anos, quando passei para a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), uma das melhores universidades do país. Foi lá que cursei a graduação em Medicina e tive a oportunidade de construir uma base sólida de conhecimentos e experiências.

Após a graduação, iniciei minha Residência Médica em Otorrinolaringologia também na UNIFESP, onde aprofundei meus estudos e habilidades nessa área. Minha busca constante por aprimoramento me levou a fazer um Fellowship em Rinologia e Base de Crânio, especializando-me ainda mais nas condições que afetam o nariz e as vias respiratórias superiores, com ênfase em cirurgias endoscópicas (por vídeo).

Atualmente, estou cursando meu Doutorado na UNIFESP, com foco em sinusiterinite alérgica e distúrbios do sono, o que me permite continuar a pesquisa e o aprofundamento científico em áreas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida dos meus pacientes.

Sou Especialista certificada pelo MEC e pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL), o que me confere o reconhecimento de excelência na minha profissão (RQE 111313).

Tenho a honra de ser membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial e de fazer parte do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert EinsteinHospital Sírio-Libanês e Vila Nova Star. Essas instituições me permitem oferecer um atendimento de alta qualidade e confiança aos meus pacientes.

Atuo no atendimento adulto e pediátrico, no bairro de Higienópolis em São Paulo e realizo atendimento digital (teleconsulta). Procuro ter olhar cuidadoso e humanizado, buscando sempre a melhor abordagem para cada caso, e construindo uma relação de transparência e confiança com meus pacientes. 

Se você está em busca de um atendimento especializado, com experiência e comprometimento, estou à disposição para ajudar você a cuidar da sua saúde com o carinho e a dedicação que você merece.

No link abaixo, você pode conferir meu currículo completo e artigos publicados!

http://lattes.cnpq.br/0079417282041100

O Que o Otorrinolaringologista Trata?

O otorrino é capacitado para diagnosticar e tratar uma vasta gama de condições, como:

  1. Doenças respiratórias:

    As doenças respiratórias são condições que afetam o sistema respiratório (o conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela respiração, como os pulmões, traqueia e vias nasais). Essas condições podem ser tratadas com o acompanhamento adequado de um otorrinolaringologista. Vamos conversar um pouco sobre as doenças respiratórias mais comuns que tratamos e como podemos ajudá-lo a respirar melhor e viver com mais qualidade.

    • Rinite Alérgica – A rinite alérgica é uma inflamação das vias aéreas superiores, geralmente desencadeada por alergias a substâncias como pólen, poeira, pelos de animais ou fungos. Os sintomas mais comuns são espirros, coriza, coceira no nariz e congestão nasal.

    O tratamento envolve medidas ambientais (Evitar se expor aos alérgicos), medicamentos para controle dos sintomas (como anti-histamínicos, sprays nasais), imunoterapia (vacinas para alergia), cirurgia (para redução dos cornetos inferiores).

    • Desvio de Septo – O desvio de septo nasal ocorre quando a cartilagem ou o osso que divide as duas narinas não estão alinhados corretamente, podendo bloquear uma das passagens nasais e dificultar a respiração. O paciente costuma sentir que o nariz entope com facilidade ou até mesmo uma dificuldade constante para respirar.

    O tratamento envolve uma cirurgia simples (septoplastia) para corrigir o desvio e melhorar a respiração.

    • Sinusite – É a inflamação dos seios paranasais, que pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou até mesmo alérgicas. Além de dor de cabeça, sintomas como secreção nasal espessa, pressão facial e dificuldade para respirar podem ocorrer.

    O tratamento da sinusite pode envolver o uso de antibióticos (quando bacteriana), anti-inflamatórios e descongestionantes. Em casos crônicos, a intervenção cirúrgica, como a cirurgia endoscópica nasal, pode ser necessária para melhorar o fluxo de ar e evitar infecções recorrentes.

    • Roncos – Roncar pode ser sinal de apneia do sono, um distúrbio respiratório sério que ocorre quando as vias aéreas ficam temporariamente bloqueadas durante o sono. Além dos roncos, o paciente pode sentir fadiga e sonolência excessiva durante o dia.

    É necessário realizar exames específicos para diagnosticar apneia do sono e, se necessário, podemos sugerir tratamentos como cirurgia, CPAP, aparelhos ortodônticos, ajustes no estilo de vida (como emagrecimento e mudança de hábitos), para garantir que você tenha uma boa noite de sono e acorde renovado.

    2. Problemas auditivos

    Como surdez, zumbido (tinnitus), infecções de ouvido e doenças relacionadas à audição.

    • Perda de Audição – A perda auditiva refere-se à redução da capacidade de ouvir, podendo ser temporária ou permanente. Seus sintomas incluem dificuldade para compreender fala, aumento do volume da TV, e sensação de orelha “entupida”. As causas podem ser várias, como envelhecimento, exposição a ruídos altos, infecções no ouvido, lesões ou doenças genéticas. O tratamento varia conforme a causa e pode incluir aparelhos auditivos, cirurgia, ou medicação, além de medidas de prevenção, como evitar ruídos excessivos
    • Zumbido – É a percepção de um som sem fonte externa, sendo comum após exposição a ruídos altos. Os sintomas incluem a sensação de um “som constante” nos ouvidos, como apitos ou chiados. As causas podem incluir perda auditiva, infecções, traumatismos, uso de medicamentos ototóxicos ou doenças no sistema auditivo. O tratamento pode envolver terapias cognitivas, aparelhos auditivos, medicamentos, mudanças no estilo de vida.
    • Otites – As infecções no ouvido são muito comuns, especialmente em crianças. Podem acometer a orelha externa ou média.

    otite média aguda é uma infecção no ouvido médio, comum em crianças, frequentemente causada por infecções virais ou bacterianas relacionadas a resfriados ou gripes. Quando a trompa de Eustáquio, que conecta o ouvido médio à garganta, fica bloqueada, ocorre o acúmulo de fluido, criando um ambiente favorável para a proliferação de microrganismos. Essa condição pode resultar em dor de ouvido, sensação de ouvido “entupido”, febre e, em casos graves, secreção no ouvido.

    Os principais sintomas da otite média aguda incluem dor intensa, diminuição da audição e, ocasionalmente, secreção. A febre é comum, especialmente em crianças pequenas. O tratamento pode incluir analgésicos, descongestionantes e antibióticos, caso a infecção seja bacteriana. Em casos mais graves, pode ser necessário drenar o líquido acumulado ou usar tubos de ventilação.

    Já a otite externa aguda, conhecida como “ouvido de nadador”, é uma infecção do canal auditivo externo, muitas vezes causada por umidade excessiva ou lesões no canal, como o uso de cotonetes. A água, principalmente ao nadar, pode irritar a pele do canal auditivo e facilitar o crescimento de bactérias ou fungos, causando dor, coceira e secreção.

    O tratamento da otite externa aguda envolve o uso de antibióticos ou antifúngicos, dependendo da causa. O médico pode prescrever gotas auriculares para tratar a infecção localmente e analgésicos para aliviar a dor. Além disso, é importante evitar a exposição à água durante o tratamento e não inserir objetos no ouvido, para prevenir o agravamento da infecção.

    3. Distúrbios da garganta e laringe: Como rouquidão, dificuldade para engolir e alterações nas cordas vocais.

    4. Distúrbios do equilíbrio: Como tontura, vertigem, desequilíbrio.

    • VPPB (Vertigem Posicional Paroxística Benigna) é um distúrbio do equilíbrio que provoca episódios breves de vertigem, geralmente desencadeados por movimentos específicos da cabeça, como ao virar a cabeça ou deitar-se. Esse problema ocorre quando pequenos cristais de cálcio, chamados otólitos, se soltam e se deslocam para os canais semicirculares no ouvido interno, afetando o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio.

    As principais causas da VPPB incluem o envelhecimento, lesões no ouvido ou infecções, embora em alguns casos a origem seja desconhecida. A vertigem intensa é o principal sintoma e pode durar de poucos segundos a um minuto. A VPPB não está associada à perda de audição, o que a diferencia de outros distúrbios do ouvido interno.

    O tratamento mais comum para a VPPB envolve manobras de reposicionamento dos otólitos. Caso os episódios sejam persistentes, medicamentos ou fisioterapia vestibular podem ser indicados.

    • Neurite vestibular é uma inflamação do nervo vestibular, que transmite sinais relacionados ao equilíbrio do ouvido interno para o cérebro. Essa condição geralmente é provocada por infecções virais, como resfriados ou gripes, e causa vertigem intensa e súbita, sem perda auditiva, ao contrário de outras doenças do ouvido interno.

    Os sintomas da neurite vestibular incluem vertigem contínua, sensação de desequilíbrio e dificuldade para caminhar. A vertigem costuma ser mais pronunciada nos primeiros dias, mas, com o tempo, a condição tende a melhorar.

    O tratamento para a neurite vestibular geralmente envolve corticites e medicamentos para controlar a vertigem. A fisioterapia vestibular também pode ser indicada para ajudar o paciente a melhorar o equilíbrio e reduzir os sintomas a longo prazo.

    • Doença de Ménière é uma condição do ouvido interno caracterizada por episódios recorrentes de vertigem, perda auditiva, sensação de plenitude no ouvido e zumbido. Ela ocorre devido ao acúmulo anormal de líquido no ouvido interno, o que afeta tanto a audição quanto o equilíbrio.

    Embora a causa exata da doença de Ménière não seja totalmente compreendida, acredita-se que fatores genéticos, infecções virais, problemas circulatórios ou desequilíbrios no sistema imunológico possam contribuir para o seu desenvolvimento. A doença é mais comum em adultos entre 40 e 60 anos. Os sintomas incluem episódios de vertigem que podem durar de 20 minutos a várias horas, acompanhados de perda auditiva flutuante, zumbido e sensação de plenitude no ouvido.

    O tratamento da doença de Ménière foca no controle dos sintomas, como a vertigem e a perda auditiva. Medicamentos podem ser usados e mudanças na dieta, como a redução do sal, podem ajudar. Em casos graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias.

    5. Cirurgias otorrinolaringológicas: É o otorrino que realiza cirurgias como a remoção das amígdalas e adenoide, correção de desvio de septo, turbinectomia, cirurgias para sinusite (sinusectomia), fechamento de fistula liquórica, uvulopalatofaringoplastia, fechamento de perfuração da membrana timpânico entre tantas outras intervenções que visam melhorar a qualidade de vida do paciente.

    Como Um Otorrinolaringologista Pode Ajudar Você?

    Se você sente dificuldades para respirar, sofre com dores no ouvido, tem problemas de voz ou engolir, ou ainda, enfrenta sintomas como roncos ou apneia do sono, um otorrinolaringologista é a pessoa certa para ajudar. Com um diagnóstico preciso e tratamento especializado, ele pode aliviar seu desconforto e melhorar sua qualidade de vida.

    Como Encontrar um Especialista de Forma Segura e Confiável

    Quando você decide procurar um especialista médico, é fundamental garantir que a escolha seja feita com cuidado e atenção. A saúde é um dos bens mais preciosos que temos, e confiar em um profissional qualificado e competente pode fazer toda a diferença no seu tratamento. Mas como saber se o médico que você está escolhendo é realmente confiável? 

    Currículo de um especialista - Otorrinolaringologista

    1. Verifique a Qualificação e Certificação

    O primeiro passo para garantir que você está escolhendo o especialista certo é verificar sua qualificação e certificações. Todo médico deve ter completado a graduação em Medicina e uma residência médica na especialidade de sua atuação. É importante que sua formação tenha sido realizado em uma instituição de renome, com boa avaliação pelo MEC (Ministério da educação). É essencial que o profissional tenha o Título de Especialista, que é conferido pelas entidades médicas competentes, como o MEC (Ministério da Educação) e as sociedades de especialidades, como a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. Certifique-se de que o médico está regularmente inscrito no CRM (Conselho Regional de Medicina) de seu estado, e que ele possua o RQE (Registro de Qualificação de Especialista).

    No site https://guiamedico.cremesp.org.br você pode checar se o médico possui CRM e RQE ativo.

    No site https://ruf.folha.uol.com.br/2023/ranking-de-cursos/medicina/ você pode checar as melhores instuicoes do Brasil.

    2. Busque Recomendações de Fontes Confiáveis

    Antes de tomar uma decisão, procure referências sobre o médico. Você pode pedir recomendações para outros médicos de sua confiança, amigos ou familiares ou em plataformas online. Atualmente, algumas plataformas (Google, Doctoralia) oferecem avaliações feitas por pacientes, o que pode ajudar a formar uma ideia sobre o atendimento, a pontualidade e a competência do profissional.

    3. Pesquise a Experiência do Médico na Especialidade

    Além de verificar a formação, é importante saber se o médico atua diariamente na sua área específica. Nesse momento, você pode acessar o currículo Lattes, site e/ou redes sociais. Por exemplo, se você precisa de um otorrinolaringologista, procure saber se o profissional tem experiência em tratar casos semelhantes ao seu, seja em problemas de ouvido, nariz, garganta ou outras condições. 

    4. Verifique a Afiliação a Instituições de Saúde Renomadas

    Médicos que atuam em hospitais ou clínicas renomadas geralmente têm um padrão de qualidade elevado. Verifique se o especialista faz parte de um corpo clínico de hospitais reconhecidos, como o Hospital Israelita Albert EinsteinHospital Sírio-Libanês, ou outros hospitais de referência. Isso pode indicar que o profissional segue protocolos rigorosos de atendimento e está sempre atualizado com as melhores práticas da medicina.

    5. Confiança e Transparência

    A confiança é a base de qualquer relação médico-paciente. É fundamental que você se sinta confortável. Além disso, o médico deve ser transparente sobre os tratamentos recomendados, as opções disponíveis e os riscos envolvidos. Não tenha receio de fazer perguntas sobre o plano de tratamento, custos e alternativas terapêuticas.

    6. Atenção à Ética Profissional

    Verifique se o médico segue as diretrizes éticas da profissão e se está em conformidade com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM). A publicidade médica, por exemplo, deve ser informativa e não prometer resultados milagrosos. Um bom profissional de saúde nunca faz promessas irrealistas, sempre trabalhando dentro dos limites da ciência e da ética médica.

    IMPORTANTE: Escolher um especialista médico de forma segura exige um pouco de pesquisa e atenção, mas é fundamental para garantir que você receba o melhor cuidado possível. 

    *Esse texto foi elaborado, respeitando as normas do CFM para publicidade médica. Se você deseja entender mais sobre como posso ajudar no seu tratamento, agende sua consulta.

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